Estava na casa que costumávamos ir todo final de semana junto com amigos e familiares. Estava junto com alguns amigos e dentre eles estava o André, este mesmo que convidei para entrar na casa comigo para ir ver a minha coleção de armas de fogo.
Também havia familiares por perto, mas não teria problemas se eles vissem minha coleção.
Então entramos e mostrei toda minha coleção. Basicamente, era todos revolver simples calibre .38. Eles estavam dentro de uma caixa preta, e apenas eu tinha a chave para abri-la.
André pegou alguns e estudou, mas pelo que entendi ele gostou mais de um que tinha o cano um pouco menor e que estava carregado.
A princípio não vi problema em deixar ele portar o revolver daquela forma, mas poucos segundo depois uma voz dentro da minha cabeça falava que eu teria que tomar aquilo das mãos dele. E foi justamente o que iria fazer, mas o André foi mais rápido e apontou a arma bem no meu peito. Puxou o gatilho. Fui atingido e senti a bala perfurando meu corpo.
Pulei pra cima dele e segurei a mão que estava com o cano, mas ele lutava para não soltar. No entanto ele não era páreo para mim. Tentei atirar nele com o revolver que estava comigo, mas ele estava sem munição. Então continuei lutando com o André até conseguir tomar o cano dele.
Em seguida, saí e fui até onde meus familiares estavam.
- Eu vou morrer, levei um tiro no meu pulmão. Só tenho mais um pouquinho de tempo.
E fiquei ali junto com eles, conversando e esperando o último suspiro chegar. Estava em pé, esperando, mas nada da morte chegar então comecei a tirar a camisa e procurar onde de fato a bala teria entrado. No entanto não havia marca nenhuma.
Em seguida acordei.