Há dois meses atrás, em julho de 2019, o Instagram resolveu esconder o número de likes que as postagens recebem dentro do seu aplicativo. Esse movimento, que à princípio foi justificado como sendo uma medida para reduzir a “pressão social” dentro da rede, aparentemente pode vir a virar uma nova tendência nas redes sociais.
O Facebook, que também faz parte do mesmo grupo do Instagram, já deixou claro que também planeja seguir o mesmo caminho e esconder o número exato de curtidas. Em uma versão experimental do app do Facebook para Android, foram encontrados indícios que os likes ficarão visíveis apenas para o proprietário da conta, e não mais para todos como é atualmente.
O botão de “curtir“ começou a aparecer em 2009, quando o Facebook resolveu adicioná-lo à versão web da rede social. Desde então, o “curtir“ - que hoje está presente em tudo que é quanto na internet - virou meio que sinônimo de rede social.
Com o tempo houveram alterações, como por exemplo as reações do Facebook e o coraçãozinho do Twitter, mas a essência continuou a mesma coisa nestes mais de 10 anos.
A remoção dos likes no Instagram levou muitos usuários ao medo. Medo de perderem uma métrica que nos dias de hoje tem um valor sobrestimado. Os likes de certa forma mostram o quanto alguém é popular. Eles dão uma ideia de quanta gente alguém pode influenciar. Não foi pra menos que os principais críticos desta nova tendência foram os marketeiros.
A faca de dois gumes é o que pesquisas recentes já mostram. Os likes, quando recebidos, liberam substâncias no cérebro que se assemelham àquelas liberadas nos usuários de cocaína. Não é pra menos quando vemos pesquisas deste tipo, que mostram que redes sociais são mais viciantes que cigarro e álcool. A galera realmente tá fazendo uso demasiado das redes sociais. Os resultados abrangentes disso só serão palpáveis dentro das próximas décadas.
Mas afinal, por que as redes sociais estão aderindo à essa nova tendência?
O botão de “curtir“ começou a aparecer em 2009, quando o Facebook resolveu adicioná-lo à versão web da rede social. Desde então, o “curtir“ - que hoje está presente em tudo que é quanto na internet - virou meio que sinônimo de rede social.
Com o tempo houveram alterações, como por exemplo as reações do Facebook e o coraçãozinho do Twitter, mas a essência continuou a mesma coisa nestes mais de 10 anos.
A remoção dos likes no Instagram levou muitos usuários ao medo. Medo de perderem uma métrica que nos dias de hoje tem um valor sobrestimado. Os likes de certa forma mostram o quanto alguém é popular. Eles dão uma ideia de quanta gente alguém pode influenciar. Não foi pra menos que os principais críticos desta nova tendência foram os marketeiros.
A faca de dois gumes é o que pesquisas recentes já mostram. Os likes, quando recebidos, liberam substâncias no cérebro que se assemelham àquelas liberadas nos usuários de cocaína. Não é pra menos quando vemos pesquisas deste tipo, que mostram que redes sociais são mais viciantes que cigarro e álcool. A galera realmente tá fazendo uso demasiado das redes sociais. Os resultados abrangentes disso só serão palpáveis dentro das próximas décadas.
O crescimento de movimentos anti redes sociais
Quando veio a público os esquemas de coleta de dados do Facebook no caso da Cambridge Analytica em 2018, surgiu um debate muito forte sobre como as redes sociais estão moldando a sociedade vigente. A partir daquele momento ficou claro para todos o poder absurdo que empresas do tipo têm em suas mãos. Tal poder que foi capaz de mudar completamente o rumo das eleições dos EUA, supostamente.Com a crescente nos movimentos contrários às redes sociais, vieram também à tona muitas pesquisas que comprovam taxativamente o quanto o uso de tais ferramentas tornam as pessoas muito mais tóxicas.
Diante deste cenário as gigantes não ficariam sentadas esperando a bomba cair no seu colo, obviamente. Elas teriam que fazer alguma coisa para reverter esse cenário ruidoso. E bom, a saída que encontraram foi aumentar o tom no que diz respeito a questões relacionadas à privacidade e também em forma de reduzir a pressão social dentro dos seus ambientes.
Cadê o vilão?
Durante o anúncio que o Instagram fez sobre a remoção dos likes, usaram muito como justificativa o fato da nova medida reduzir a pressão dos usuários. De fato há uma pressão dentro dessas redes sociais, não podemos negar isso. No entanto, o motivo real de adotarem medidas deste tipo não diz respeito às mais novas pesquisas que comprovam a tênue relação entre os crescentes casos de ansiedade e o uso de redes sociais. Na realidade, o que motivou o Instagram a tirar a porra do número de likes é que isso tirará a atenção da galera dos números, incentivando-as a compartilhar mais e produzir mais conteúdo.É simples assim! Tudo visa o lucro nesta vida, coloque isso na cabeça.
O que o pessoal descobriu através das intermináveis formas de coletas de dados foi que esconder o número de likes incentiva as pessoas a não ligarem tanto pra isso e portanto focarem no conteúdo.
Não há bom mocinho nesta história toda.