Em carta aberta endereçada ao Facebook, autoridades do Reino Unido, Austrália e EUA suplicam à rede social que não implemente criptografia de ponta a ponta em todos os seus aplicativos. O medo é que ao tornar todas as mensagens encriptadas poderia causar risco à segurança pública.
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A firma do Mark Zuckerberg, que anda no centro de muitas críticas por questões relacionadas a polêmicas de privacidade, anunciou no início do ano que tem planos sólidos para integrar o WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger em uma única base que tem como principal fundamente a criptografia de ponta a ponta.
No entanto, autoridades de vários países já mostraram desacordo sobre o projeto audacioso do Facebook que, se colocado mesmo em prática, supostamente permitirá que BILHÕES de pessoas comuniquem-se livremente sem que autoridades e o próprio Facebook tenha controle sobre aquilo que está sendo veiculado dentro da rede.
Em carta, tais autoridades do Reino Unido, Austrália e EUA pedem para que o Facebook não implemente as mudanças até que seja especificado condições de segurança. O anseio é que o Facebook obedeça alguns pontos, entre eles:
Condições que, obviamente, se de fato aceitas inviabilizariam totalmente o plano da rede social de tornar todas as conversas encriptadas de ponta a ponta como já é feito atualmente no WhatsApp - e que, por sinal, já teve alguns problemas com a justiça brasileira.
Como argumento para tais medidas de segurança os governos dizem que “são fundamentas para proteger as crianças e combater o terrorismo“. Como de praxe, sempre colocam as criancinhas e o terrorismo no meio. Isso serve para gerar comoção nas pessoas e permitir que governos mundo à fora continuem implementando backdoors e espionando pessoas em massa.
Ainda não ficou tão claro como que a integração que o Facebook planeja fazer se dará. Isso porque, segundo a própria rede social, usuários de um aplicativo poderão trocar mensagens com usuários de um outro. Isso levanta questões sobre como a criptografia de ponta a ponta será implementada tendo em vista o seu funcionamento embrionário.
O que é mais provável que aconteça, seja que a criptografia torne-se uma opção adicionar, e não prioritária como o anúncio no início do ano fez parecer. Algo que já existe no Messenger.
Em carta, tais autoridades do Reino Unido, Austrália e EUA pedem para que o Facebook não implemente as mudanças até que seja especificado condições de segurança. O anseio é que o Facebook obedeça alguns pontos, entre eles:
- Desenvolver o sistema de modo que o Facebook continue atuando como juiz, impedindo conteúdos tidos como ilegais de uma forma eficaz e permitindo a acusação de infratores e proteção às vítimas.
- Possibilitar a aplicação da lei, permitindo o acesso legal aos conteúdos.
Condições que, obviamente, se de fato aceitas inviabilizariam totalmente o plano da rede social de tornar todas as conversas encriptadas de ponta a ponta como já é feito atualmente no WhatsApp - e que, por sinal, já teve alguns problemas com a justiça brasileira.
Como argumento para tais medidas de segurança os governos dizem que “são fundamentas para proteger as crianças e combater o terrorismo“. Como de praxe, sempre colocam as criancinhas e o terrorismo no meio. Isso serve para gerar comoção nas pessoas e permitir que governos mundo à fora continuem implementando backdoors e espionando pessoas em massa.
Ainda não ficou tão claro como que a integração que o Facebook planeja fazer se dará. Isso porque, segundo a própria rede social, usuários de um aplicativo poderão trocar mensagens com usuários de um outro. Isso levanta questões sobre como a criptografia de ponta a ponta será implementada tendo em vista o seu funcionamento embrionário.
O que é mais provável que aconteça, seja que a criptografia torne-se uma opção adicionar, e não prioritária como o anúncio no início do ano fez parecer. Algo que já existe no Messenger.